Edição: 11/jan./1993 – Revisão: 16/Out./2023
Por Ir .`. HGGRD
Todos que leem jornais, revistas, vêem e ouvem os noticiários nas rádios e televisão, e tomam conhecimento de quase tudo de importante que ocorre no mundo, certamente estão familiarizados com o conceito de “aldeia global” aplicado à realidade de nossos dias, a era Cibernética e da Informação.
Tomamos conhecimento de guerras em várias partes do mundo. Em outras partes temos notícias de levantes políticos e convulsão social. Secas. Enchentes. Furacões. Terremotos, tsunamis, tudo em grandes proporções, com prejuízos, perdas de colheitas e morte. A poluição nos centros urbanos, rios, oceanos; a destruição da camada de ozônio, aquecimento global, toda sorte de agressão ao meio ambiente provocando o desequilíbrio da Natureza, com a destruição das mais variadas espécies da flora e da fauna, tudo isso acarretando reflexos consideráveis sobre o Ser Humano e a VIDA no Planeta.
A par de tudo isso, vemos ainda a corrupção e o abuso do poder econômico sobre o cidadão, povos e nações. As questões políticas. Novos, sofisticados e sutis processos de cerceamento da Liberdade Individual. As limitações do Homem. Seu aprisionamento. Sua escravidão através da educação condicionada e condicionadora imposta pela Sociedade atual.
Todos que vivemos nos dias de hoje, sabemos que estamos vivendo “em tempos tumultuosos, num mundo de discórdias” e incompreensões. Assistimos à transição de uma Era que se finda para o alvorecer de uma nova Era – os estertores de “Peixes” em “trabalho de parto” para “Aquário”.
As filosofias e as religiões, em seus diversos matizes, já nos chamam a atenção para aspectos da natureza humana que não são considerados pela educação moderna e que influem no modo de ser do homem ao longo de sua vida. Sua educação, como dito, volta-se através de seus condicionamentos quase que exclusivamente para a obtenção de bens materiais, objetivando a forma e ignorando o conteúdo, com a consequente atrofia de suas mais sublimes emoções, suas mais sutis formas de percepção e de expressão.
Gradativamente, vem o homem se tornando mera expressão numérica, um simples dado estatístico.
Todo esse conjunto traz ao cenário um crescente estado de insatisfação. Neuroses, angústias, inaptidões, consequências do permanente choque do Homem [indivíduo] com a Sociedade constituída, resultando no inequívoco desvirtuamento da existência e aviltamento do Ser Humano.
Dentro desse quadro de aspecto tão aterrador, como se situa o ESOTERISMO? Na realidade, o que é o Esoterismo? E o indivíduo esotérico, ou o esoterista?
Tais perguntas encontram razão de ser face à deturpação que estas palavras sofrem no mundo atual. É comum em nosso dia a dia utilizarmos, em nosso falar, expressões das quais, em realidade, desconhecemos o verdadeiro significado. A palavra, escrita ou falada, é um SÍMBOLO e como tal deve ser devidamente analisada.
Vejamos, então, o significado de ESOTERISMO.
Este termo refere-se àquilo que EXISTE INTERIORMENTE, de modo imanente, secreto ou privativo. A expressão “conhecimento esotérico” pode se referir à ILUMINAÇÃO CÓSMICA, ou a IMPRESSÕES INTUITIVAS, em contraposição com experiência objetiva; é esotérica a SABEDORIA SECRETA transmitida por um Mestre a seu Discípulo, por um Iniciador ao Iniciado. O antônimo de “eSotérico” é “eXotérico”, isto é, o aspecto exterior.
Conclui-se disso, que o ESOTERISMO é a doutrina ou crença fundada no SENTIMENTO e na INTUIÇÃO. Sentimento de UNIÃO ÍNTIMA e PESSOAL COM DEUS, que se alcança por meio da intuição, meditação profunda, concentração, contemplação e êxtase místico. Podemos inferir também que ESOTERISMO é a percepção íntima e direta da Divindade ou do Cósmico através do EU, isto é, pelo domínio do subconsciente, inconsciente ou supra consciente. Seu ideal, então, seria a CONSECUÇÃO FINAL DA UNIÃO CONSCIENTE COM O ABSOLUTO, DEUS, O CÓSMICO, ou MENTE UNIVERSAL.
Os considerados ‘esoterista’ sabem que o UNO se manifesta em seu VERSO [UNI-VERSO], portanto sentem que a Divindade, qualquer que seja a ideia ou conceito que dela tenham, se faz presente em tudo e em todos visto que tudo está impregnado de uma energia, essência divina, ou Força Vital.
Na medida em que o ESOTERISTA procura a união com a Divindade, ele o faz através da pesquisa constante do conhecimento; de seu aprimoramento mental, psíquico e espiritual; de sua constante HARMONIZAÇÃO com as manifestações da Divindade, na permanente busca da SABEDORIA; na ampliação de sua consciência através do estudo, da observação, da constante interrogação e, principalmente, da prática dos conceitos e das Leis da Natureza que se tornam verdades para o caminhante na senda do Esoterismo. E ao assim proceder, torna-se mais consciente dos aspectos da Natureza Humana que escapam ao comum dos homens, justamente porque está permanentemente ampliando seu nível de consciência.
Necessário se torna, neste momento, registrar que existe uma imensa diferença entre o conceito de CONSCIÊNCIA e NÍVEL DE CONSCIÊNCIA. O conceito é simplesmente registrado em nossa memória; mas, se não o vivenciarmos, se ele não passar a fazer parte integrante de nosso ser, para nada nos servirá. A esta VIVÊNCIA chamamos de Nível ou Estado de Consciência.
Analisemos alguns dos aspectos deste “estado de consciência” que consideramos tão importante.
Inicialmente, postula-se que O HOMEM É A MEDIDA DO MUNDO. Somente através de sua transformação haverá PAZ, HARMONIA e EQUILÍBRIO. Não a paz de que falam muitos homens – um mero intervalo entre duas guerras; não a guerra somente das armas, mas a disputa constante entre pessoas, povos e nações. Será que, realmente, a transformação do homem através do caminho esotérico, meditações, prática dos axiomas do esoterismo, trará paz ao mundo? O que está subentendido nesta pergunta?
- Que embora se diga que nós somos o mundo, e que o mundo não está separado de nós, embora falemos contra as guerras, as disputas, os ódios, a intolerância - a exploração do homem, a incompreensão e a intolerância continuam tendo existência da mesma forma.
Alguém poderia então arguir que tudo o dito aqui é fútil e inútil. Verifiquemos isto com cuidado.
Nós e o mundo não somos duas entidades separadas. Nós realmente somos o mundo, não como um ideal, mas como REALIDADE. Somos a resultante do clima, da nacionalidade, de várias espécies de condicionamentos. O que temos pensado e sentido, nós o projetamos, criando um mundo de desarmonia. A humanidade optou por ser irmão contra irmão e só Deus sabe o porquê. O que projetamos é o mundo; nós todos criamos o mundo. Sendo gananciosos, vaidosos, violentos, agressivos, projetamos essas qualidades e, portanto, somos nós mesmos o mundo. E para transformarmos o mundo precisamos nos conhecer a nós mesmos - “Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o mundo”! Peço sua especial atenção para o aspecto fundamental desta filosofia:
SE NOS TRANSFORMARMOS PRODUZIREMOS UMA TRANSFORMAÇÃO NA SOCIEDADE.
A filosofia e as religiões procuram falar a muitos homens apontando a VERDADE. Compete-nos reconhecê-la ou não. Um homem sozinho não pode transformar o mundo, mas nós, todos os ESOTERISTAS, podemos começar a fazer isto. Nós temos que descobrir o que é a VERDADE, porque é a VERDADE que dissolve os sofrimentos e as misérias do mundo. O mundo não está na Europa, na Ásia, no Oriente Médio, na América do Norte ou do Sul. O mundo está em nós, onde nós estamos, por menor que isso pareça ser. O mundo somos nós, nosso ambiente, nossa família, nossos vizinhos, nossos amigos, nosso local de trabalho. Se tudo isso for transformado através de nossos pensamentos, nosso trabalho e nossa ação, produziremos nossa quota de transformação do mundo. Mas, em geral, somos descrentes, indolentes, vaidosos, intolerantes; deixamos sempre para o amanhã. O que aqui dissemos é real em si, mas será vão se não temos VONTADE de compreender. A transformação só pode ser realizada pelo indivíduo, isoladamente. As grandes coisas são realizadas por indivíduos. E nós, esoteristas, podemos promover uma “revolução” fenomenal quando compreendermos a nós mesmos e participarmos conscientes e ativamente da OBRA.
Observemos a História da Humanidade: são os indivíduos – Akhenaton, Moisés, Yeschouah (o Cristo), Buda, Gandhi, Einstein – são os indivíduos que transformam e não a massa; a massa pode ser influenciada, guiada, utilizada, mas as revoluções radicais na vida só se verificam nos indivíduos isoladamente pela ampliação de seu nível ou estado de consciência.
Em qualquer parte onde se viva, em qualquer nível social em que se esteja situado, se compreendermos a nós mesmos produziremos transformação em nossas relações com os outros, em nossas famílias, em nosso ambiente de trabalho, na sociedade. O que importa é pôr fim ao sofrimento, às angústias, às agressões, à intolerância que conduz à incompreensão, aos ódios e à guerra.
O que está sendo lido aqui, hoje, é uma filosofia de vida, uma finalidade para a vida; e só através do estudo metódico, constante, sua aplicação, compreensão e vivência nos conduzirá à VERDADE, e ela nos libertará. O que necessitamos é acreditar naquilo que queremos fazer crer aos outros que somos, mas que no nosso dia a dia, geralmente, renegamos.
A filosofia de vida em que confiamos e que o Esoterismo tenta nos transmitir, através de alguns de seus aspectos considerados importantes, tem por finalidade colocar o Homem em harmonia com as Leis que regem o UNIVERSO. Esta filosofia se propõe a fazer com que cada caminhante na senda do Esoterismo possa descobrir o EU INTERIOR, alcançar o AUTODOMÍNIO e, consequentemente, produzir transformações no mundo. Todos desejam se transformar em Mestre de si próprio. Isto significa que compreendemos que não estamos preparados para dominar e modificar as diversas situações da vida. Significa, também, que embora possamos estar conscientes das potencialidades da vida, somos incapazes de compreendê-las por nós mesmos. Significa que buscamos a capacidade para vencer os obstáculos comuns de nossos caminhos e nos tornarmos independentes para que outros não necessitem nos auxiliar a todo momento a alcançar nossa meta. Tudo isso significa que devemos e necessitamos ter, que buscamos uma autoconfiança para uma maior realização.
O Esoterismo ainda nos ensina que todo ser humano nasce com a Sabedoria Cósmica latente em seu interior, e é objetivo desse mesmo Esoterismo desvendar essa Sabedoria, e fazer com que ela cruze o limiar de nossa consciência para nos ser útil. Cada um de nós tem a mesma oportunidade. A grande diferença entre nós e os Mestres é que eles libertaram essa Sabedoria e a ela deram ouvidos.
Já dissemos que, pelo relato da História, são os indivíduos que transformam. Os grandes homens sempre fizeram isso, confiando desde a infância na VERDADE ABSOLUTA SEDIADA EM SEUS CORAÇÕES, operando por suas próprias mãos, predominando em todo o seu ser.
“OUSE FAZER, E O PODER LHE SERÁ DADO”! diz um antigo provérbio.
Entre todas as pessoas, os esoteristas deveriam ser capazes de desenvolver a autoconfiança. As verdades do Mestre Interior não são reveladas exotericamente. Tudo o que desejarmos conhecer ou nos tornarmos, vir a ser, reside em nosso interior. Porém, muitos de nós temos dificuldades em aceitar o próprio valor; com frequência, quando se apresenta a oportunidade de pormos em prática a manifestação ou invocação de uma Lei ou Princípio Cósmico damos guarida ao pensamento neutralizador e paralisante: “NÃO CONSIGO. . . NÃO POSSO”! ! !
Precisamos acreditar em nossos próprios caminhos. Pensar por nós mesmos. Agirmos por nós próprios. Não se faz necessário seguir sempre a multidão. A multidão é constituída de seguidores com pouca ou nenhuma visão, que a nenhum lugar chega sem um líder. Estamos repletos de exemplos de tantos líderes que não pensam no bem comum, apenas em seu egoísmo e ambições pessoais. Se sempre aceitarmos os pensamentos alheios sem qualquer questionamento poderemos ser mal dirigidos. O Mestre Interior tem estado conosco através das eras; conhece nossas potencialidades, e nos aguarda para sua segura orientação, porém jamais nos forçará ao desenvolvimento; esta decisão é nossa e constitui nosso grande teste na vida.
SOMOS LIVRES PARA PERMANECER APÁTICOS. Somos livres para passarmos pela vida desapercebidos, inúteis e esquecidos, como a grande maioria das pessoas, os “Homens da Torrente”. Todavia, TAMBÉM SOMOS LIVRES PARA, COMO “Homens de Desejo”, OUVIR A VOZ INTERIOR, NOSSO MESTRE, E NOS TRANSFORMARMOS NUM “NOVO HOMEM”, DESABROCHANDO NOSSAS POTENCIALIDADES.
Enquanto o mundo estiver cheio de sofrimento, erros e imperfeições haverá necessidade de líderes para os homens – MESTRES, que transmutarão as condições negativas em outras mais positivas. Cada um de nós, sem exceção, é potencialmente capaz de contribuir com alguma coisa para a consecução desta meta: “o que devo fazer é tudo que me diz respeito, e não o que pensam as pessoas. . .” disse-nos Emerson, e isto é difícil porque sempre encontraremos aqueles que pensam saber melhor qual o dever alheio.
Muitos esoteristas laboram em interpretação, ao nosso ver, equivocada, ao pensar que é melhor sacrificar suas próprias convicções do que entrar em conflito com os princípios de outrem. A doutrina de “dar a outra face” tem sido distorcida de diversas formas. Aceitar os abusos de outrem não é esoterismo nem prática mística construtiva. É encorajar aqueles de pensamentos negativos que acreditam estarem certos e serem positivos. Se formos orientados pelo Mestre Interior nunca seremos culpados por defender uma posição falsa ou negativa. Por consequência, devemos desenvolver a força interior para defender o bom, o justo e o reto, lutando construtivamente por eles, se for o caso. O conformismo e a uniformidade são os elos pelos quais as convenções sociais, com frequência, nos escravizam e impedem nosso autodomínio. Se desejarmos aceitação pela sociedade deveremos nos moldar a ela, e não à natureza que nos foi legada por Deus, mas aos regulamentos que outros determinaram serem retos e apropriados. Conduzidos a este objetivo final, mais nos assemelharemos a uma manada de cordeiros, e não à imagem e semelhança do Creador¹. A sociedade exige que devamos sempre ser os mesmos, nunca mudando; uma vez que tenhamos sido apropriadamente dispostos e catalogados, deveremos permanecer nesta ordem para não perturbar o controle ordeiro do “Sistema”. Todavia, a Sabedoria Oriental nos diz que “o sábio está sempre em dúvida e transmuta sua mente; o tolo é obstinado e não duvida; ele tudo sabe, exceto sua própria ignorância”. Se não formos consistentes com os ditames da sociedade, seremos certamente incompreendidos. Perguntamos, então: - é tão mal assim, ser incompreendido? Pitágoras foi incompreendido; Sócrates foi incompreendido, assim como Jesus, Lutero, Copérnico, Giordano Bruno, Galileu, Isaac Newton e todo espírito sábio e puro que já encarnou no Planeta. Ser grande implica em ser incompreendido.
Quão maravilhoso é sermos nós mesmos, simplesmente, sem adulterações, puramente nós mesmos. Poderemos alcançar uma das metas do esoterismo, que é o autodomínio, sem sermos o que realmente somos?
Se evoluirmos acumulando fragmentos daquilo que consideramos ser o melhor dos outros eventualmente nos tornaremos um pouco de cada pessoa e nunca muito de uma; é uma virtude positiva a admiração aos outros por suas realizações, mas nunca o querer se tornar deles uma duplicata.
Para atingirmos a meta do esoterismo devemos seguir apenas um guia - o ‘Mestre Interior’. Ele é o nosso único potencial. Seu próprio dom, que pode ser apresentado a todo momento, com força cumulativa, é o cultivo de toda uma vida. Todavia, os dons copiados dos outros são apenas extemporâneos, uma posse parcial. Nenhum outro Mestre além de nosso próprio Creador¹ pode ensinar o que melhor se pode fazer e ninguém pode saber o que isto significa até que a pessoa possa demonstrá-lo. Onde está o Mestre que poderia ter ensinado Shakespeare? Todo grande homem é singular.
Como esoteristas aprendemos que estamos imbuídos com alma, a “Alma de Deus” que tudo abarca; Esta nossa parte é perfeita, embora cada um de nós esteja aprendendo gradativamente a manifestar essa perfeição. Estamos neste plano terreno para cumprir uma missão, um objetivo que ninguém mais poderá cumprir por nós. Como manifestação e expressão de Deus, podemos lutar, encontrar e realizar nosso objetivo, ou esperar indefinidamente, pois não existe outro tempo que não o eterno agora.
Podemos buscar em qualquer lugar instrução e orientação e nos tornar o meio ou instrumento para outros em suas consecuções, ou podemos buscar em nosso interior a VOZ DO MESTRE. Se a isso nos dedicarmos, ouviremos o chamado para a ação. Saberemos quem somos e o que verdadeiramente somos - uma partícula de Deus, com nosso trabalho especial a ser feito para a Harmonia da Creação¹. Ousaremos pensar e agir independentemente, e fazer o que devemos porque saberemos que isso é o correto. Se formos incompreendidos, persistiremos porque saberemos que não estamos sós, mas unos com o Mestre. Estaremos felizes porque estamos em harmonia com o infinito. Não seremos invejosos ou ciumentos, porque seremos autossuficientes, e poderemos recorrer às fontes ilimitadas em nosso interior. Não manteremos pensamentos de ódio, porque estaremos plenos de amor ao trabalho, à humanidade e à criatividade. Não conheceremos o medo porque saberemos que somos os senhores de nossos destinos e de nosso futuro. Auxiliaremos nossos semelhantes, e com eles desfrutaremos da vida como ela deve ser, como foi intencionada ser, plena do êxtase e da beleza porque, esoteristas, teremos alcançado a nossa meta.
Propomos, em conclusão, a prática de um simples EXERCÍCIO, ou EXPERIMENTO ESOTÉRICO.
1. Relaxe seus membros, todo seu corpo;
2. Mantenha-se sentado confortavelmente e respirando suavemente, normalmente, porém com consciência desperta para o ar que flui e reflui de suas narinas;
3. Visualize em sua tela mental uma área totalmente negra, nada mais existindo aí senão as densas trevas dessa negra escuridão;
4. Agora, no centro dessa área escura, onde não há limites nem fronteiras, surge um tênue ponto brilhante de LUZ BRANCA;
5. Com a consciência antes focada nessa imensa área escura de caos, seu ‘EU’ é atraído irresistivelmente para este PONTO FOCAL DA LUZ, que sugere PAZ, TRANQUILIDADE, ESPERANÇA, VERDADE;
6. Deixe que seu ser mergulhe nesse PONTO FOCAL de LUZ, e sinta como ele cresce, se dilata, expande, e pulsa com energia vital;
7. Observe agora como a área negra foi eliminada de sua tela mental pela luz expandida, pelo foco irradiante da energia de LUZ – VIDA e AMOR.
8. Sinta seu corpo tomado por essa sensação de PAZ, AMOR, HARMONIA, BONDADE e SAÚDE e, gradativamente, retorne sua consciência para seu corpo físico, até o espaço e tempo presentes.
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Desejo sincera e fraternalmente que cada um de nós possa ser, como um esoterista moderno, esse ponto de luz que brilha nas trevas em que se encontra imerso nosso mundo contemporâneo.
PAX et LUX !
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¹ NOTA ELUCIDATIVA:
Parafraseando o escritor, filósofo e esoterista Huberto Rohden, utilizamos o verbo CREAR [manifestação da essência em forma de existência] e não o neologismo CRIAR [transição de uma existência para outra existência].
O fazendeiro é CRIADOR de gado.
O Poder Infinito é CREADOR do Universo.